Em Jatobá, Robertinho já recebeu R$ 2 milhões este mês e não paga fornecedores e servidores

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Apesar de pequeno no que diz respeito a quantitativo populacional, o município de Jatobá o, localizado no sertão maranhense, a 480 km de São Luís, com pouco mais de 08 mil habitantes contabiliza uma fortuna em repasses desde que o prefeito Carlos Roberto Ramos da Silva, mais conhecido como Robertinho, o atual mandatário do município não paga e provoca atraso de salários nos fornecedores e servidores municipais.

O Maranhão de Verdade fez levantamento de parte dos recursos que a prefeitura recebeu no mês de novembro deste ano. Abaixo, o gráfico baseado em informações do Demonstrativo de Distribuição da Arrecadação do Sistema de Informações Banco do Brasil (SISBB), não inclui o mês de novembro, vez que ainda não acabou. A quantia já recebida pelo prefeito Carlos Roberto Ramos da Silva, mais conhecido como Robertinho nas diversas contas do executivo municipal, até essa quinta-feira, 30, chega a R$ 2.052.109,30 (dois milhões e cinquenta e dois mil e cento e nove reais e trinta centavos).

Todo esse dinheiro é resultante de recursos referente ao FPM – Fundo de Participação; ITR – Imposto Territorial Rural; ICS – ICMS estadual; FUS – Fundo de Saúde; IPM;  IPM – IPI Exportação  – Cota Município; FUNDEB e   SNA – Simples Nacional. Nesse bolo, não estão incluídos os convênios federais, estaduais, tributos municipais, programas de apoio, entre outros inúmeros repasses assegurados mensalmente.

Não precisa ser um especialista em política para saber que uma boa administração depende da boa vontade do administrador municipal em fazer do seu mandato um instrumento de trabalho que beneficie e alavanque a sua cidade, buscando o desenvolvimento. “A cidade vive um caos administrativo com a prefeitura fechada, funcionários com salários atrasados e o prefeito sumiu, não aparece na cidade. Questões importantes como geração de emprego e renda não passaram de discurso eleitoreiro. A cidade vive em abismo, onde enfrenta graves problemas nas áreas da saúde, educação, limpeza urbana, infraestrutura, transporte, falta de mobilidade urbana, e a crise no comércio onde dinheiro não circula. Além disso, o índice de assaltos vem crescendo, principalmente, pela falta de Iluminação pública em diversos bairros da cidade”, declarou um morador a reportagem do Maranhão de Verdade.

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