De gestora polêmica em Presidente Juscelino a aspirante em Cachoeira Grande: o passado que Thamiris tenta esconder
Enquanto tenta vender uma imagem de competência e respeito em Cachoeira Grande, a pré-candidata Thamiris Rabelo enfrenta um histórico nada inspirador na cidade de Presidente Juscelino, onde o marido ocupa a cadeira de prefeito e os servidores vivem à sombra do atraso salarial e da desmotivação.
Nos corredores da Prefeitura, o clima é de insatisfação. Funcionários relatam meses de salários atrasados, merenda escolar precária e escolas sucateadas, cenário que persiste mesmo após quatro anos de gestão e intervenções do Ministério Público.
Na educação, a promessa de valorização do magistério nunca saiu do discurso: os professores seguem sem receber os precatórios do Fundef, verba que, em vez de ser aplicada na melhoria da rede, tornou-se mais um ponto de conflito e desconfiança.
Thamiris, que chegou a pedir exoneração do cargo de secretária de Educação em meio a uma crise conjugal com o prefeito, reassumiu pouco tempo depois — justamente para controlar novamente o dinheiro do Fundeb, uma manobra que despertou críticas até entre aliados próximos.
Nos bastidores, a volta foi vista como um gesto de poder, não de compromisso com a educação.
Agora, em Cachoeira Grande, a ex-gestora tenta recomeçar sua trajetória política, buscando apoio e visibilidade por meio de projetos pontuais nas áreas de esporte e saúde. Mas a população já começa a enxergar o movimento com desconfiança: como confiar em quem deixou o caos instalado em Juscelino e agora promete “esperança” em outra cidade?
A verdade é que, por trás do discurso ensaiado e das fotos em eventos comunitários, Thamiris Rabelo carrega o peso de uma gestão marcada pelo desleixo, pelos escândalos e pela falta de resultados.
Sua tentativa de se reinventar em Cachoeira Grande parece mais uma jogada eleitoral do que um verdadeiro compromisso com o povo.
Se a história se repetir, o que hoje é “esperança” pode virar, amanhã, mais um capítulo de frustração no livro da política interiorana — onde velhos nomes se disfarçam de novidade, mas continuam com os mesmos métodos e interesses.
O colapso da educação em Presidente Juscelino: escolas sucateadas, professores esquecidos e o silêncio de Thamiris.
Em Presidente Juscelino, o retrato da educação pública é de abandono. Salas de aula improvisadas, merenda de baixa qualidade e professores desmotivados são marcas deixadas por uma gestão que prometeu modernização, mas entregou descaso. Durante os quatro anos em que Thamiris Rabelo esteve à frente da Secretaria Municipal de Educação, o município acumulou denúncias e notificações do Ministério Público exigindo melhorias básicas na rede de ensino.
Enquanto o discurso oficial falava em “respeito e valorização”, a realidade nas escolas era outra: crianças estudando em prédios deteriorados, sem ventilação, sem material pedagógico e com merenda insuficiente. Professores, por sua vez, seguem sem receber os precatórios do Fundef — recurso que deveria ter sido utilizado para compensar anos de desvalorização, mas que até hoje não chegou aos educadores.
Após pedir exoneração do cargo, Thamiris voltou à cena para reassumir justamente a gestão dos recursos do Fundeb, sob o argumento de dar continuidade a projetos interrompidos. O gesto foi interpretado como tentativa de manter influência sobre o orçamento da pasta, num momento em que as cobranças por transparência aumentavam.
Fontes internas relatam que a movimentação coincidiu com uma crise conjugal com o prefeito, o que adicionou mais tensão ao ambiente político da cidade.
Enquanto tenta apagar esse passado e se apresentar como alternativa política em Cachoeira Grande, Thamiris enfrenta o desafio de explicar o legado que deixou em Juscelino: escolas que continuam sucateadas, servidores endividados e uma educação que perdeu o brilho e a esperança.
A pergunta que ecoa entre professores e pais é direta: se ela não conseguiu resolver a crise na própria cidade, o que faria de diferente em outra?